quinta-feira, janeiro 18, 2007

Compro o que é nosso!

Uma acção da AEP (Associação Empresaria Portuguesa) com vista a incentivar o consumo de produtos nacionais, teve hoje o seu arranque formal, com o título “Compro o que é Nosso!”.

Esta iniciativa, com um investimento a rondar os dois milhões de euros, passa por divulgar artigos de vestuário, alimentação, casa e tecnologia com origem portuguesa, para passar uma imagem de Portugal Moderno e Desenvolvido.

Em Consciência Critica digo:
Precisamos de mais medidas como esta, e felicito os responsáveis e as empresas que já aderiram a esta campanha.

Um tecido empresarial mais forte, mais competitivo e consolidado em termos de procura nacional, certamente terá mais apetência para uma real política expansionista e de afirmação no mercado externo…. só assim poderão crescer as nossas exportações…

5 Criticas:

  • Muito oportuno este post.

    Por Blogger Isabel Magalhães, a 19 janeiro, 2007 01:48  

  • Sem dúvida que acções como esta são importantes. Mas o papel do governo seria ainda mais importante se, por exemplo, defenisse percentagens máximas de lucros para os produtos agricolas. Uma forma de combater a avalanche de produtos agricolas vindos da América do Sul ou da Africana do Sul.

    Por Blogger Carlos Sério, a 19 janeiro, 2007 14:36  

  • Ruy, isso é a lei de mercado. Os produtores nacionais quando querem exportar também se preocupam com as margens de comercialização. A lei da oferta/procura tanto existe aqui como lá fora. Se disseres que à partida estaremos em desvantagem derivado aos custos tributários elevadissimos em Portugal, ai já estaria completamente de acordo.

    Por Blogger Consciência Critica, a 19 janeiro, 2007 14:51  

  • Digamos que existe um preço, em abstrato,um preço, que num determinado lugar e numa determinada época do ano é tido como justo, como a "média abstrata" dos preços praticadas para esse produto em todo o território. Por exemplo, o preço de 1 kilo de laranja, no Algarve, no Porto ou no Continente em Lisboa. Os produtores algarvios não podem vender a laranja que produzem abaixo, por exemplo de 40 cêntimos. Depois dos ganhos dos retalhitas e comerciantes a laranja é colocada aos consumidores a 90 cêntimos o kilo. Este preço serve, digamos, como "referência nacional", com leves oscilações.

    Ora o que acontece, é que as grandes superfícies conseguem nos mercados internacionais, laranja a 10 cêntimos o kilo, colocando-a no entanto à venda por aquele preço "de referência" e não a preços mais baixos como poderia. Com isso obtêm super lucros que, se sujeitos a percentagens máximas de lucro, não teriam. Deixava então de lhes ser vantajoso a compra nos mercados internacionais.
    Aliás, isto não é novo,a Alemanha pratica esta politica.
    Creio ter esclarecido um pouco melhor o meu ponto de vista, abrço,ruy

    Por Blogger Carlos Sério, a 19 janeiro, 2007 21:59  

  • Interessante a sua opinião.
    Parece-me, no entanto, e conhecendo a viscosidade do sistema no nosso País, que jamais deverá ser implantada.
    De qualquer maneira há que reconhecer que justiça, empenho patriótico e iniciativa nem sempre se coadunam com as leis do mercado livre.

    Por Anonymous Anónimo, a 23 janeiro, 2007 08:50  

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