domingo, novembro 12, 2006

TELHADOS DE VIDRO

Existe o estigma na blogosfera, que se não falas mal do Isaltino, és um seu assalariado.
Já referi por diversas ocasiões, que não me revejo neste tipo de postura salazarista.
Até Helena Roseta referiu no congresso do seu partido (PS), que não é por se debater, por vezes discordando, que se é contra ou a favor. Ora como toda a blogosfera é pródiga em Anti-Isaltino, pareceu-me interessante expor também os Telhados de Vidro de outros tantos.

O facto é que no IOMAF, no PSD e em especial no PSD do concelho de Oeiras o que mais há são Telhados de Vidro.

(ilustrado com exemplos)

10/5/2005
Teve lugar uma Assembleia de Militantes da secção de Algés, e a moção de apoio à Teresa, apresentada pelo Amaral, foi derrotada. Isaltino=273 votos e Teresa=134.
Logo pela democracia (princípio de que a autoridade emana do povo), Algés escolheu Isaltino.
Chegaram até a pedir a demissão do Amaral, que prontamente demonstrou a maior devoção ao cargo, espírito de missão, e uma vontade inequívoca de ignorar a decisão da assembleia.
E pergunto eu: Para quê então convocar a Assembleia ?
E qual o prémio: Eleito para vereador da Câmara Municipal de Lisboa!

17/5/2005
A Comissão Politica Distrital de Lisboa, tal como referem os estatutos do PSD (42, nº2 d), aprovou Isaltino como candidato, com 21 votos a favor, contra 17 para a Teresa, mas ironicamente houve uma ditadura e esta votação de nada serviu, visto que a Comissão Politica Nacional a ignorou.
E pergunto eu: Para quê fazer estatutos que ninguém cumpre?
E qual o prémio: Ganharam as eleições autárquicas, mas perderam Oeiras!

30/11/2005
Descobre-se que nas vésperas das eleições autárquicas, 211 processos de contra-ordenação ficaram na gaveta a aguardar despacho, resultando daí a prescrição de 41 deles, lesando a CMO em pelo menos 18 mil euros (segundo o correio da manha).
O vereador José, não os achou prioritários, e mais importante, está de “consciência tranquila”, valha-nos isso.
E pergunto eu: Terá sido uma manobra populista e eleitoralista?
E qual o prémio: Cai a bandeira de campanha da competência!

4/1/2006
Numa reunião da CMO, vem à baila um pagamento de 15.000 € à FPF, e a Teresa assume que fez um acordo de boca, não documentado com Gilberto Madail.
E pergunto eu: Para quê papelada ?
E qual o prémio: Cai a bandeira de campanha da honestidade!

Existe um ditado popular:
Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho…

5 Criticas:

  • E quantos processos de contra ordenação ficaram na gaveta antes do Vereador José? E se o Vereador José achou que não havia motivo para eles continuarem? Ou será que voçê acha bem os processos instaurados à edimpresa? e à misericórdia? ATENÇÃO QUE HÁ MUITA GENTE ISENTA E ATENTA AO QUE SE PASSA EM OEIRAS.
    PS. O assunto federação é conversa fiada.

    Por Anonymous Anónimo, a 12 novembro, 2006 15:39  

  • Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    Por Blogger Consciência Critica, a 12 novembro, 2006 18:20  

  • Estás um cadito lixado pá. Tem Juízo!

    CONLUCEO

    Por Anonymous Anónimo, a 12 novembro, 2006 19:31  

  • E no topo ainda surgem MALABARISTAS com blogs (às vezes até mais que um blog por MALABARISTA!)que ficam no fundo do tacho ou mesmo sem tacho. Aquele tacho que toda a vida procuraram.
    Esses fulanos ficam mesmo frustrados... mesmo, mesmo, mesmo frustrados.
    Depois trocam a camisola, como nada se passasse, e viram anTinos!
    Quem são os piores? Qual é a moral?
    Alguém arrisca definir?
    AXIOLOGIA NUNCA FEZ PARTE DA SECÇÃO DE ALGÉS!!!

    Por Anonymous Anónimo, a 12 novembro, 2006 21:51  

  • Peço desculpa à blogosfera, pelo comentário removido, que nada tinha a ver com este post.
    Foi o vírus do cacique que se apoderou da minha máquina e desatou a comentar sozinho.
    Quanto a este post… e aos comentários…
    Os partidos políticos são assim, vivem de jogos de bastidores, de exultações teocráticas, de poderosas máquinas de “poder”.
    Nesse exercício de poder, cometem-se excessos, facilitam-se situações, pagam-se favores, abrem-se ou fecham-se olhos, confiam-se competências, e desafiam-se os limites para alcançar objectivos.
    É precisamente esse exercício que provoca contradições, falsas verdades ou quase mentiras. A política é tudo menos uma ciência exacta.
    Deveria haver mais rigor, mas o facto é que não o há.
    Ora isto são aspectos que tocam a todos, independentemente do grau de gravidade ou culpabilidade dos indivíduos em questão.
    Foi isso que pretendi, e pelos visto consegui, demonstrar com este post.
    Ninguém está incólume, e por isso ninguém deveria atirar pedras a telhados de vidro.

    Por Blogger Consciência Critica, a 13 novembro, 2006 01:06  

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