O Virus do CACIQUE
Por definição, um cacique é um indivíduo que tem influência política em determinada região e que, na ocasião de eleições, arranja eleitores a favor de certo candidato.
Ora a secção de Algés do PSD, é de há muito anos a esta parte a melhor escola do Mundo e quiçá da Europa, de caciquismo. Por esta escola já passaram muitos militantes, ilustres figuras do partido, muitos vereadores, e até imagine-se o Amaral Lopes.
Ora, a leccionar actualmente temos vários catedráticos, e uns quantos aprendizes.
Dos catedráticos relembro-me da Helena, da Alda, da Josefina, da Maria.
Dos aprendizes a caciques lembro-me por exemplo do Ângelo e do Mendes.
O engraçado desta questão, é que o caciquismo, tal como qualquer ciência, evolui-o, arranjou novas formas de propagação, aliás, vou até denominá-lo
Ora a secção de Algés do PSD, é de há muito anos a esta parte a melhor escola do Mundo e quiçá da Europa, de caciquismo. Por esta escola já passaram muitos militantes, ilustres figuras do partido, muitos vereadores, e até imagine-se o Amaral Lopes.
Ora, a leccionar actualmente temos vários catedráticos, e uns quantos aprendizes.
Dos catedráticos relembro-me da Helena, da Alda, da Josefina, da Maria.
Dos aprendizes a caciques lembro-me por exemplo do Ângelo e do Mendes.
O engraçado desta questão, é que o caciquismo, tal como qualquer ciência, evolui-o, arranjou novas formas de propagação, aliás, vou até denominá-lo
“O Vírus do Cacique”.
Com a introdução das novas tecnologias, o vírus do cacique, propagou-se via e-mail e via SMS.
Uma versão deste vírus, é a versão “confirmação de moradas”.
A história das moradas, para além de dar um excelente filme cómico, é no fundo a expressão máxima da vitalidade do vírus do cacique.
Agora anda-se por ai a dizer (afirmado, pelo meu amigo Amaral), que para se ser militante, há que confirmar a morada, e isto preocupa-me profundamente.
Então se em variadíssimas moradas da área das secções, existem constantemente 10 ou mais “militantes” a viver numa mesma casa, como bem sabem todos os catedráticos, querem agora “eliminar” esta nobre versão do vírus do cacique?
Mas felizmente que este vírus do cacique, é uma espécie em constante mutação, e honra lhe seja feita, foi o Amaral quem conseguiu reintroduzir uma mítica forma deste espantoso vírus.
A versão “não deixo meterem militantes”, é apenas uma das mutações deste vírus do cacique, e é normalmente infligida em vésperas de actos eleitorais para as secções.
Porém esta versão sofreu um upgrade, e nos dias correntes chama-se “se queres ser militante submetes-te a um inquérito arbitrário”.
Desta vez a “vitima” foi a Helena. O Amaral não só não lhe permitiu “meter” umas dezenas de militantes, como ainda viu alguns deles serem severamente atacados com esta última versão, “o inquérito”.
Este vírus para além de ser letal a algumas aspirações politicas, é ainda um atentado aos princípios fundamentais da social-democracia, e à própria dignidade individual….
se é que nestas coisas ela existe…
Com a introdução das novas tecnologias, o vírus do cacique, propagou-se via e-mail e via SMS.
Uma versão deste vírus, é a versão “confirmação de moradas”.
A história das moradas, para além de dar um excelente filme cómico, é no fundo a expressão máxima da vitalidade do vírus do cacique.
Agora anda-se por ai a dizer (afirmado, pelo meu amigo Amaral), que para se ser militante, há que confirmar a morada, e isto preocupa-me profundamente.
Então se em variadíssimas moradas da área das secções, existem constantemente 10 ou mais “militantes” a viver numa mesma casa, como bem sabem todos os catedráticos, querem agora “eliminar” esta nobre versão do vírus do cacique?
Mas felizmente que este vírus do cacique, é uma espécie em constante mutação, e honra lhe seja feita, foi o Amaral quem conseguiu reintroduzir uma mítica forma deste espantoso vírus.
A versão “não deixo meterem militantes”, é apenas uma das mutações deste vírus do cacique, e é normalmente infligida em vésperas de actos eleitorais para as secções.
Porém esta versão sofreu um upgrade, e nos dias correntes chama-se “se queres ser militante submetes-te a um inquérito arbitrário”.
Desta vez a “vitima” foi a Helena. O Amaral não só não lhe permitiu “meter” umas dezenas de militantes, como ainda viu alguns deles serem severamente atacados com esta última versão, “o inquérito”.
Este vírus para além de ser letal a algumas aspirações politicas, é ainda um atentado aos princípios fundamentais da social-democracia, e à própria dignidade individual….
se é que nestas coisas ela existe…
Colocado por Consciência Critica em
12.11.06
7 Criticas:
Estou cheio de pena da Lenicha... O metodo inquerito em Oeiras mais do que se justifica porque é mais do que evidente que candidatos e apoiantes do tino Helvetico à data das eleições não militantes querem entrar no PSD, Alias esse metodo é aplicado por apoiantes de longa data da lenicha vide Vila Franca e sec H na altura do Mota lopes... Por isso enquanto o Anibal Cabeça administrador da EPUL que teve de devolver os premios indevidamente recebidos viver em casa da Lena NAO TEM QQ autoruidade moral para criticar a pratica que é ela é a grande inspiradora/iniciadora
Por
Anónimo, a 12 novembro, 2006 16:48
Ó consciência crítica esta agora de quereres meter toda a gente no mesmo saco a ver se isto empata não pega. Vai dar sangue.
CONLUCEO
Por
Anónimo, a 12 novembro, 2006 17:50
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Por
Consciência Critica, a 12 novembro, 2006 18:21
Os anónimos dos comentários anteriores demonstram a perversidade do vírus do cacique.
Sou militante à mais de 20 anos, e sempre critiquei este vírus viesse ele de onde viesse.
Lembro-me de muitas batalhas, de vários Belzebus, e consequentemente de vários vírus.
A secção de Algés sempre foi pródiga em cacique, digo mais, VIVE do cacique.
As queixas que alguns fazem hoje, foram o seu dia-a-dia no passado e vice-versa.
Em matéria do vírus do cacique, é de facto TUDO farinha do mesmo saco.
O que me surpreende é o facto de não haver ninguém com coragem e frontalidade de o criticar SEMPRE.
E através dos vossos comentários depreendo que também não o criticam, talvez até sejam vocês próprios também cientistas do vírus.
O Vírus do Cacique é uma praga, e devia ser eliminado de uma vez por todas!
Estamos entendidos?
Por
Consciência Critica, a 12 novembro, 2006 18:21
Não não estamos até porque eu nem sei onde fica a Secção de Algés.
CONLUCEO
Por
Anónimo, a 12 novembro, 2006 19:30
Triste, triste é saber que ninguém escapa ao corropio do "só + 1!". Só + 1 militante na tua casa, acrescento.
Sou capaz de apostar que a grande maioria dos Jovens que por aqui andam já adoptaram um ou + militantes no seio da sua família.
Shame on you!
O indiano e o dos BlogS(S) andam a ver se fazem pela vida: um conseguiu e até já é quase doutor o outro nem deve trabalhar para gerir tantos (2) blogs ao mesmo tempo.(Ainda por cima, nunca mais lhe passa a dor de corno de ter ficado para trás, ele que dava um veredor do caraças. NOT!!!)
Se querem ter casas destinadas a 3 agregados familiares (onde só vive 1) ou carros de luxo, TRABALHEM!!!
Por
Anónimo, a 12 novembro, 2006 22:05
Ao anónimo das 19:30
se não sabe onde fica a secção de Algés, então está a falar de quê? Demonstra ser profundo conhecedor... das duas uma, ou está a mandar bitaites para o ar, ou está a mentir. Escolha!
Mas que náo criticou o virus do cacique, não criticou. Deve sentir-se confortável com a sua presença. Pois eu NÂO!
Por
Consciência Critica, a 13 novembro, 2006 01:11
Enviar um comentário
<< Home