terça-feira, dezembro 19, 2006

Distrital de Lisboa não cumpre os estatutos...

Isto agora vai começar a ter muita piada.
Senão vejamos, ambas as secções do PSD do concelho de Oeiras são “controladas” por elementos conectados com o Isaltino.
Ora estatutariamente as orientações politicas dos Vereadores, dos Presidentes de Junta, dos Deputados Municipais e dos Deputados das Assembleias de Freguesia, são da responsabilidade das comissões politicas de secção.

Ora ou muito me engano, ou todos estes eleitos pelo PSD, não vão receber orientações politicas destas secções.

Sendo assim, e porque recebem certamente orientações de qualquer lado, significa que o meu amigo politicopata tinha razão ao afirmar que a Distrital do PSD Lisboa, começaria a promover reuniões ADOC na São Caetano, o que de resto já aconteceu, há uns dias atrás.

Mais interessa referir, que colocando à margem estas secções, inerentemente colocam à margem os militantes do PSD do concelho de Oeiras, pelo menos a maioria dos que as elegeram.

Mesmo confrontados em concelho nacional, os responsáveis pelo partido, revelaram desconhecimento face a factos, e reiteraram que o PSD é um partido pluralista, democrata e eticamente exemplar.

Em Consciência Critica digo:
O incumprimento estatutário por parte de uma distrital é grave e absolutamente prejudicial ao partido, e neste caso em concreto, só poderá ser benéfico para meia dúzia de iluminados, que embora perdendo eleições têm na sua génese o poder a qualquer custo, e a necessidade de sobrevivência politica, visto ser a única porta para a sobrevivência dos respectivos tachos.
Ainda mais grave se torna quando essa ilegalidade é fomentada pela própria distrital.

Tem sido muitos os blogonautas acérrimos defensores da Paula Teixeira da Cruz, elevando as suas qualidades humanas, politicas e éticas.
A esses hoje questiono: É este o vosso conceito de ética?

A legalidade interna deste PSD é similar à Republica das Bananas!

3 Criticas:

  • Uma distrital que foi eleita com votos pagos e cadernos eleitorais fraudulentos, não tem emenda. Eleja-se outra, quando o mandato acabar. Será a única maneira das vergonhas que se passam, em muitas autarquias desapareçam.

    Ainda não percebi a Paulinha. Disse que ia fazer limpeza (que mania), mas nada se viu, a não ser alguns pistoleiros não terem entrada na R. da Junqueira. O resto -e é quase tudo- está igual.
    Capacidade para orientar politicamente as autarquias? Não me engasguem...Então vamos destruir as poucas onde os capangas da distrital não roubam?
    Tirem-me deste filme...

    Por Anonymous Anónimo, a 19 dezembro, 2006 18:19  

  • As reuniões ad hoc já são prática corrente entre os boys da distrital. Houve uma reunião de coordenação autárquica de uma freguesia que se esqueceu de convidar os elementos do executivo.
    Mais, o «plenário» dos militantes só pôde contar com alguns, visto que outros, ou nem foram convocados, ou a convocatória saiu da secção depois da reunião -sem comentários.

    Por Anonymous Anónimo, a 19 dezembro, 2006 18:31  

  • Estes eventos deveriam ser amplamente comunicados e massivamente reprovados.
    Cenas destas não se deveriam repetir num partido que nasce do 25 de Abril.
    É quase como se um grupo de fuinhas tivesse estado anos à espera do melhor momento, de fragilização na liderança, para tomar o partido e usar esse argumento para impor o que quer que seja.
    Ora isto é exactamente aquilo que se vê em qualquer ditadura.
    Oportunismo, ganância, impaciência, surdez!
    Basta!!!

    Por Blogger subconscienciAcritica, a 20 dezembro, 2006 08:32  

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