domingo, outubro 22, 2006

Palavras... leva-as o vento...Quando seria de esperar uma retoma do poder de compra, como estímulo da necessidade premente de crescimento económico, acompanhado pelo necessário reforço de investimento público, como forma de criação de emprego, eis que surge o OE 2007.

É extraordinário. Uma visão tão inovadora que quanto dermos conta não teremos multinacionais, não teremos sector têxtil e fabril, não teremos PME’s , não teremos pesca, e pior de tudo, não teremos cara para enfrentar mais um NOVO ACTO ELEITORAL.

Aliás a frase “Acto Eleitoral” espelha bem o estado da nação.
A peça chama-se Nova Maioria, e está em exibição na carteira de qualquer português.
(sumária descrição da peça)
1º Acto – Fartas promessas eleitorais, com claros benefícios para o povo.
2º Acto - As primeiras medidas são o aumento dos impostos.
3º Acto – As segundas medidas são o aumento dos impostos.
4ª Acto – Medidas desesperadas, perdulárias, para ver se ganham as próximas eleições.

É de tal forma visível a falta de palavra dos actores em questão, que até o seu próprio partido anda de candeias às avessas com eles.

Mas enfim, o voto é secreto, e se a maioria dos Portugueses quiseram, quiseram.
O meu concelho é: emigremos para Espanha, para trabalharmos no próspero sector das pescas, (cada vez com mais embarcações e cotas de pesca), isto enquanto ainda nos aceitam como “hermanos”.

Aliás como disse o conhecido Zé Povinho, na última entrevista que lhe fiz :
“ … isto aqui tá uma m…. Vou –me dedicar à pesca…”.